quinta-feira, 7 de julho de 2016


“por sonhos se entenda o que se enxerga durante o sono – e não o que se deseja nos devaneios diurnos.” (p. 69)
“Tão vastos e intemporais, os acontecimentos brotam de algum centro mais intenso, formando vagos pontos distantes, só para serem encontrados de novo, quando os núcleos e os universos se deslocam para outros sonhos.” (p. 73-74)
“que coisa mais estranha a realidade do mundo desolado e infinito, que não tem destino, significado, nem centro” (p. 77)
“A América [...] é em si mesma um sonho” (p. 129)
“O centro do interesse do sonho só pode ser recapitulado uma vez e por isso também só dá para ser transcrito em seguida [...] porque, ao lembrar e anotar mentalmente, o cérebro logo entorpece e não é mais possível agilizá-lo” (p. 133)
“tudo, tudo irreal, sonhos” (p. 137)
“num cérebro momentaneamente em repouso indigente” (p. 139)
“por algum motivo [...], a coisa toda não consegue chegar em detalhe à minha percepção” (p. 141)
“os sonhos mais fantásticos, e complexos, são irrecuperáveis para o cérebro comum que acorda de manhã” (p. 168)
“O inseto provavelmente era eu.” (p. 168)
“AO ANOTAR OS SONHOS, REPARE NA MANEIRA COMO A CABEÇA SONHADORA INVENTA” (p. 175)  
[tradução de Milton Persson]

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