quinta-feira, 14 de julho de 2016


“[...] pulsação rítmica evocando os ritmos próprios da vida, a metáfora do batimento primordial do coração e do sexo, o beat essencial. [...] forma livre, improvisada, improvável [...]” (p. 53)

“Paixão pela palavra, pela imagem, pela prosódia musical, paixão pelo sexo, sacralização do instante presente, errância no esoterismo da tradição que é a terra amassada do passado, de tudo isso a geração beat está carregada.” (p. 87)

“[...] a dura lei da viagem tal como tinha imaginado: despesa mínima, recurso à carona ao acaso, partilha das horas com desconhecidos, mas, sobretudo, liberdade e disponibilidade em busca da pulsação viva da América.” (p. 105)

“[...] suas viagens reais não são senão coleções de miniacontecimentos e manifestações de pouco risco. Não têm a envergadura das que serão empreendidas por Burroughs e Ginsberg, que aliarão deslocamento geográfico, sedentarização longe dos Estados Unidos e experiência interior.” (p. 115)

“De início é sobre os mapas que ele começa, é através dos relatos que ele viaja.” (p. 117)


BUIN, Yves. Kerouac. L&PM, 2007.
[tradução de Rejane Janowitzer]

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