segunda-feira, 11 de abril de 2016
"Aqui São Paulo", de Wanda Figueiredo (1971)
"em são paulo você consegue vender até livro até livro! ganhei dinheiro vendendo livro peguei uma pasta e fui de porta em porta" [p. 25]
"em são paulo naquela época nem automóvel existia as ruas não eram calçadas o viaduto do chá era de madeira pagava-se 2 vinténs para atravessar ah! são paulo antigo tem suas coisas interessantes! para se ir à praça da república levava-se um tempo enorme! era o local das touradas chamava-se largo dos curros curros era um lugar onde se transacionava gado a praça da república praticamente não existia" [p. 32]
"a gente nunca sabe quando são paulo entrou em vigor não tem história ela está sempre brincando de começar brincando de tradição [...] ela é cidade nova e velha não se define" [p. 94]
"o paulista tem mão de ferro sem luva de veludo ele tem a miséria que atrofia os órgãos todos os órgãos eu diria ele mede as ruas a pé" [p. 94]
"são paulo é um campo de batalha" [p. 95]
"há uma ligação entre o cimento e a gente" [p. 96]
"são paulo para mim não é um inferno é um misto de tudo um inferno tem seus paraísos" [p. 128]
"melhor do que ficar parada vendo a vida passar eu prefiro o rodamoinho em vez de ser espectadora vendo televisão no interior como um filme a vida dos outros ver os outros vivendo prefiro entrar na loucura toda" [p. 150]
"aridez de são paulo" [p. 167]
"uma psicóloga disse que essas manias que tenho de mato de morar no sertão é tudo fuga" [p. 186]
"grande província" [p. 202]
"tenho a impressão que o rio anhangabaú soterrado dá seiva para que são paulo cresça e são paulo ainda está em formação não deu ainda flores não está formada" [p. 219]
"livro não é cidade" [p. 230]
"o mundo é dos que caminham" [p. 230]
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