quarta-feira, 22 de junho de 2011

Aí embaixo vai, em 2 links, o áudio do programa "Vice Verso" da rádio Universitária de Vitória/Espírito Santo com minha participação, na qual falei sobre o trabalho de alguns poetas brasileiros que vêm produzindo poesia sonora na atualidade. Infelizmente, a dinâmica típica de um programa radiofônico não permtiu que fosse apresentada na íntegra a (já em si precária) “pequena antologia de poesia sonora brasileira em 2011” que tentei organizar, tendo ficado de fora o poema sonoro inédito “Joia”, de Marcio-André , e a gravação do poema “Pessoa ruim”, de Ricardo Corona. Entre canções e bate-papos, eu e os apresentadores Jamille Ghil e Italo Galiza ouvimos trabalhos (links abaixo) de Marcelo Sahea, Ricardo Domeneck e Wilmar Silva.



Parte 1 - Programa “Vice Verso” de quarta-feira, 22 de junho de 2011
(clique para abrir o áudio)

Parte 2 - Programa “Vice Verso” de quarta-feira, 22 de junho de 2011
(clique para abrir o áudio)


Apresento a seguir as 3 faixas (2 delas com vídeo) que selecionei e foram ao ar. De quebra, segue também um poema sonoro-visual de Ricardo Aleixo, poeta indispensável em qualquer levantamento da produção brasileira nesse campo.


"Mula"

"Mula" (2007)
Texto: Ricardo Domeneck
Som & voz: Tetine
Video by Eugen Braeunig
Ano de produção: 2007



" Invasor "

"Invasor" (2011)
Poema e imagens: Marcelo Sahea





"Musicacha I" (clique no título do poema para ouvi-lo)
Poema e voz: Wilmar Silva
Música: Gilberto Mauro
Ano de produção: 2005-2009







Real irreal from ricardo aleixo on Vimeo.

"Real irreal" (2008)
Videopoema: Ricardo Aleixo




domingo, 19 de junho de 2011

"Era um andarilho. Por meio dele era possível entender alguma coisa sobre a vida errante (...). A comunidade (...) do deserto era um posto de passagem; ajudara-o a transpor uma parte de sua vida. E sem dúvida (...) havia muitos outros iguais a ele, andarilhos, levando a vida por etapas, conforme ela se apresentasse."

V. S. Naipaul, "Entre os fiéis - Irã, Paquistão, Malásia, Indonésia - 1981", tradução de Cid Knipel Moreira, Companhia das Letras, 2001, p. 195.

"Tornara-se uma espécie de homem errante. Agora, encontrava consolo em terras despovoadas. O país, pelo menos, lhe oferecia isso; havia vastas extensões de deserto e montanha onde um homem podia ter a sensação de que ninguém jamais estivera ali."

V. S. Naipaul, "Além da fé - Indonésia, Irã, Paquistão, Malásia - 1998", tradução de Rubens Figueredo, Companhia das Letras, 2001, ps. 422-423.